PIG DETVAZ

Galeria de Fotos

PIG DETVAZ


PIG detector de vazamentos capaz de detectar pequenos furos através da medição por infravermelho de variações de temperatura na parede do duto.


Os gasodutos podem sofrer processos de degradação provocados por corrosão, impactos, fadiga, defeitos de fabricação e erros de operação. Tais processos podem levar a uma falha do duto caracterizada pelo vazamento de gás para o exterior.


Atualmente diferentes sistemas de deteção de vazamentos "on line" (que utilizam transdutores como acústico e de pressão) têm sido instalados e testados nos mais diversos tipos de tubulações.


Porém, estes sistemas de monitoração não são eficientes quando os vazamentos são pequenos com vazão em torno de 1% do volume total bombeado.


Devido às atenuações que o sinal do vazamento sofre ao longo do duto, os transdutores não são capazes de detectá-los. Uma solução alternativa é deslocar o sensor para perto da origem do vazamento, por intermédio de ferramentas de inspeção interna chamadas de pigs instrumentados.


A detecção do local onde existe vazamento é de extrema importância, pois as tubulações que apresentam pequenos vazamentos precisam ser rapidamente reparadas para que se minimizem os riscos de acidentes, danos pessoais, ambientais, sociais e perdas materiais.


Existem algumas opções de escolha dos equipamentos para inspecionar os processos de degradação dos gasodutos tais como pigs geométricos, magnéticos e de ultra-som. No entanto tais dispositivos não são capazes de detectar pequenos vazamentos, ou seja, de diferenciar uma condição de degradação de uma situação em que já houve a falha.


Os vazamentos de gases altamente pressurizados, por superfícies metálicas, são caracterizados pela rápida expansão de volume e conseqüente resfriamento da região do vazamento. Com o tempo a perda de calor se propaga e é capaz de resfriar uma região em torno do furo com área suficientemente grande para que seja detectada por um sensor de temperatura.


O método de detecção de vazamentos por infravermelho, desenvolvido em uma parceria PUC-Rio/Petrobras e patenteado, tem como uma de suas principais vantagens o rápido tempo de resposta na medição da temperatura. Ao contrário de sensores de temperatura tradicionais que funcionam em contato com a área medida, o sensor de infravermelho não precisa de contato nem apresenta inércia térmica. O resultado é muito mais adequado para a utilização em ferramentas do tipo Pig instrumentado, que viajam no duto em velocidades superiores a 1 metro/segundo.






® PUC-Rio, 2008 - Todos os direitos reservados.

CPTI-Logo PUC-Logo